quarta-feira, 20 de abril de 2011

Horas extra e 3,5

- Olá pessoal

- Bem vindos a mais uma jornada miserável de pesca embarcada.
Apesar da excelente companhia (a habitual: Ernesto, Nuno Mira, João Maria e eu), os peixes..., ai os peixes...

- Saida por volta das 8h00 (não é por muito madrugar que amanhece mais cedo) à procura de pesqueiros mais fora. Os relatos do Ernesto do dia anterior não eram animadores, mas como sabem, um dia o pesqueiro é bom e no dia seguinte... olha... não deu nada. Pois é!! mas o inverso também é verdade, por isso, casco do barco em cima das ondas (poucas e pequenas) e vamos a eles.

- A festa estava marcada, os dançarinos totalmente disponiveis, mas os músicos!!!! num salão com 80 metros (mais coisa menos coisa), dançava a sardinha, mas os peixes faziam o baile no fundo. Dançavam, tomavam uns aperitivos, mas dançar no salão da popa!!! nada.

Apenas alguns criados de mesa (bogas e mais bogas), um safio merdoso, uma ou duas lixas, e uma boa dourada do Nuno que se mostra (Foto) mas magrinha.

- Não tivemos outro remédio que não fosse, procurar novo salão de baile.
O Ernesto levou-nos então para um mais próximo de terra,  mas... porra, os músicos eram os mesmos, e por isso o baile decorreu de forma idêntica.

- Entrou um parguete recebido a bordo do Makaira pelo João Maria,


 um safio de 2,?? recebido pelo Nuno e um sargo de 2 doses que não tiveram direito a foto
e mais uns peixes dignos (com todo o respeito) de MT.

- Depois a risada da jornada, quando o menino Mira decidiu descrever a técnica aplicada para tirar o safio,mas.... é pá... já era demais, muito trabalho, pouco peixe e.... MELGAS a bordo.... NÃO disse eu.
Não estou interessado em ouvir esse teu relato. Risos (João e Ernesto), entretanto aparece na cana do Ernesto emprestada ao Nuno a ponteira meio partida. Mais uma onda de boa disposição e comentários variados (3 canas já partidas este ano + 1 ponteira=3,5 canas partidas) que me estou a suster de vos contar, mas... foi engraçado.

- Como o trabalho não tinha sido produtivo, vá de fazer horas extra, na tentativa de salvar a honra do convento, mas... nada. Definitivamente não havia nada a fazer.

- Na pesca não há certezas, não há lógica (penso eu), há isso sim, vontade de pescar, conhecimentos que foram adquiridos e que tentamos aplicar à situação presente, umas vezes corre bem outras nem por isso.

- Foi isso que se passou dia 16-04-2011.

Trabalhámos até perto das 18h00, chegar ao porto e arrumar as coisas mais uma paragem técnica numa pastelaria ao pé do mercado de Sines para beber um café (tem uns pasteis de nata fabulosos), saída para Évora às 19h30 e chegada a casa 22h??.

- Um regresso em harmonia, com as geleiras cheias de gelo e aroma a peixe (talvez de outras jornadas), com o corpo cansado mas, com a cabeça limpa e arejada.

A todos os companheiros da jornada o meu bem hajam.

- Até à próxima