quarta-feira, 29 de agosto de 2012

* Dia de Pesca Dia de Alegria *

- É verdade. Cada dia de pesca é sempre um dia de alegria e o último foi dia 25/08/2012.
Desta vez com a equipa habitual desfalcada da presença do Nuno Mira, justificada pelo cumprimento de férias com a família.

Escusado será dizer que as "picardias" que se passam constantemente entre ele e o João Maria não existiram o que tornou o dia menos divertido. Foi tudo mais à séria.

- Quanto à pesca própriamente dita... continuámos sem atingir o objectivo... um peixe em condições.

No primeiro pesqueiro, e no meu primeiro lançamento, mal a chumbada tocou o fundo, senti logo sinal de peixe. Tentei ferrar... oh... estava presa no fundo. O meu amigo Ernesto, vá de deitar mãos ao fio... já se soltou, mas acho que tens peixe!!! Disse. Vá de puxar.

- Como sabem, conseguimos (quase sempre) perceber o tipo de peixe que temos ferrado, mas este estava muito confuso... não conseguia perceber..., é esperar mais um bocado e já se vê (pensei). O que era? Era um polvo e um parguete. Nada mau para 2 minutos de pesca.

Depois o habitual... com roubos sucessivos da isca, e a entrada de 5 ou 6 parguetes até ao meio dia. Nenhum deles a merecer foto.

O fundo onde estávamos poitados era pedra, e bastante irregular por sinal. Desta forma, provocou a perda de algumas 6 ou 7 chumbadas (só para o meu lado).

- Era hora de mudar de sitio, uma vez que os peixes tinham deixado de atacar a isca e o "Makaira" (devido ao vento irregular) não parava de dançar o que estava a tornar a acção de pesca bastante difícil.

- O segundo pesqueiro, embora com uma marcação na sonda mais ou menos, não resultou em qualquer captura e as iscas subiam quase como tinham descido.

- Nova mudança para outro pesqueiro bem próximo de terra. Local onde iríamos permanecer até ao fim da jornada, e com a captura de mais meia dúzia de parguetes.

- O fim da tarde já se estava a aproximar. A geleira contava com 12 Parguetes, 1 Safia e uma Choupa de dimensões generosas, 3 carapaus e umas cavalas (o João gosta).

Era hora de dar por finda a nossa jornada, e iniciar o regresso à Marina.

O Mar continua carregado de caranguejo. Será que é isso que nos está a impedir de efectuar capturas dignas de registo?

Continuamos à espera de melhores dias.

Até à próxima.

Tó Zé.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

* Rir foi o melhor Remédio *

- Dia 28 de Julho foi dia de mais uma jornada de Pesca com malta amiga.
Ernesto, Eu, o João Maria e o Nuno Mira.

- A Jornada teve inicio com uma chegada a Sines um pouco diferente do habitual. As ruas estavam cheias de pessoal jovem que ainda não se tinha levantado naquele dia.
Muitos a transbordarem de alegria alcoólica por todo o lado... percebemos que a nossa hora de chegada, estava a coincidir com a hora de inicio de ressaca deles. A praia Vasco da Gama tinha bem mais de 200 resistentes, que continuavam a dançar ao som de uma música...nem sei bem qual... mas que ainda mexiam, mexiam.

São fazes da vida, que certamente todos nós já também passámos. Hoje a situação é bem diferente,... os anos estão a depositar-se nas pernas, na barriga.... enfim em todo o lado. Hoje uma noite perdida, dá direito a 2 dias com o motor desafinado. Claro que falo por mim.

- Passemos à frente, porque não estou aqui para falar de animações que não sejam as de pesca.

Com uma saída por volta da 8h em direcção a Sul e não para muito longe, com o fundeio em pormenor como é hábito começou então a actividade.

O Snr. João Maria iniciou com umas quadras, a seguir o Ernesto respondeu com outras, depois novamente o João Maria... é pá... foi rir até não poder mais. Depois mais anedotas.... enfim... momentos bem passados entre pessoal amigo e que até gosta de pescar.

- Os peixes também iniciaram de imediato o beliscar das iscas, que foi aumentando lentamente de intensidade até aparecer o primeiro parguete a bordo (sem direito a fotografia), tendo sido acompanhado no tempo por mais umas bogas e umas cavalas .... e depois mais um parguete que se mostra

E depois como que por magia.... o peixe perdeu o interesse pelo isco.

- Com este comportamento, o Makaira só podia mudar de sítio. Pela mão do Ernesto, foi procurar novo pesqueiro (que viria a ser o nosso quartel general até ao fim da jornada).

Neste novo local o comportamento foi talvez um pouco mais intenso (com bastante mais cavalas que o anterior), e rendendo o maior exemplar da jornada ao João Maria, um parguinho a rondar os 2Kg, que se mostra.


A jornada saldou-se por 10 parguetes, 2 polvos (1 pequeno e outro a rondar os 3,xxKg), 1 safio de 3,xKg (João Maria) e uma Moreia.

- A moreia abandonou o reino de Neptuno ao ser seduzida pela iscada do Ernesto. É um bicho muito perigoso como sabem. Não sei bem o peso, (Talvez 3Kg), mas quando o Ernesto a ia a meter no balde ou a tirar o anzol, não sei bem (estava de costas), num movimento muito rápido o animal mordeu-lhe um dedo,
deixando as marcas em 4 sítios e um deles , um pouco mais profundo.

- Valeu o material de primeiros socorros existente a bordo, bem como uma luva (latex?), que permitiu estancar o sangue, desinfectar a ferida, colocar um penso e continuar a jornada, com a luva calçada, é claro, para minimizar a possibilidade das feridas infectarem.

Dos acidentes devemos sempre tentar tirar alguma aprendizagem. Vejam como um homem que fez caça submarina durante muitos anos, com n moreias já capturadas,  com conhecimentos profundos do que é a pesca e os seu perigos.... na mínima distracção... leva uma dentada.

O bicho ao ter ficado no poço do barco, parecia um cão, uma cobra, eu sei lá.... toda levantada.... a querer comer o pessoal todo.... é mesmo perigoso podem crer.

- Não fora este acidente do Ernesto, tudo tinha sido perfeito.... rir até mais não poder, alguns peixes capturados, que embora não tivessem o tamanho que procurávamos, dava para o gasto,... e a companhia dos amigos.

Sou um privilegiado.
Obrigado pessoal
Até Breve (podem crer)
TóZé