segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

* * * A Última de 2013 * * *

- Oh... chegou ao fim este ano de 2013, no que diz respeito a saídas para a pesca. Com a proximidade do Natal, dos anos da minha filha e da passagem de Ano, vou mesmo ter que o dar por encerrado.

- A última foi então no dia 7 de Dezembro de 2013.
Não vou estar para aqui a dizer que às não sei quantas apanhei o peixe A e às tantas o peixe B, até porque penso que isso não seja importante. A saída para o pesqueiro foi à hora do costume; pescámos como sempre fazemos (fios, iscas, anzóis, já por aí está tudo mais que divulgado), e como sempre, a paciência, a persistência, e o querer estiveram  presentes.

- Nesta época do ano, íamos com esperança de apanhar uma ou outra Dourada. E foi o que acabou por acontecer. Mas primeiro umas "Choupas" de dimensões bastante generosas (sem direito a foto, é claro) e
uns parguitos (que se mostra) e duas Douradas que devido ao tamanho (800Gr), não tiveram direito a foto.

Destes foram 2 (1,5Kg), mais um do João Maria


E mais outro com 3Kg
    
- Para fechar a jornada e a época com chave de ouro, o João Maria apresenta esta Dourada
-São 4,380 Kg de peixe.

- Não posso deixar de mostrar o resumo (a geleira)
- E por fim a foto no passadiço


- Em algumas jornadas de pesca, acontecem coisas que nos podem deixar a pensar... nesta aconteceu.

- Ao chegarmos à marina, como sempre fazemos, dividimos o peixe que o grupo apanhou. Esta operação é feita geralmente no passadiço.

Uns curiosos que por ali rondavam (pescadores), rapidamente se aproximaram, e pedem para tirar uma foto, primeiro com a Dourada do João e depois, agarra também no meu parguinho e vá de sorriso para a máquina fotográfica.

- Esta atitude deste "pescador" de fotos, deixou-me a pensar! Qual é a ideia de uma pessoa fazer isto?
Pode sempre ir mostrar aos amigos os peixes que apanhou, mas esquece-se de uma coisa muito importante;
o prazer de os tirar!... não pode ser revelado numa foto. Naturalmente deve ter consciência que é uma mentira o que mostra. Enfim... percebo agora que vale tudo (para alguns) para capturar peixes.

Depois ficamos admirados quado ouvimos dizer que os pescadores são mentirosos.

Um Santo e Feliz Natal para todos (mesmo para os mentirosos) e um 2014 cheio de capturas de exemplares de respeito.

Ao Ernesto , ao João Maria, e ao Nuno Mira (arredado destas lides devido a outros compromissos)
um desejo muito especial de boas festas, bem como ao nosso companheiro (também acidentado) Luís Grilo, com os votos de uma rápida recuperação.

TóZé

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

* O Regresso *

-Com uma ausência de 3 meses (pelo menos aqui no blogue), e com a última saída antes desta, a 6 de Julho, que não foi aqui registada devido a um acidente de viação no regresso,que me deixou 3 semanas de cama e mais 2 meses em recuperação.

- São coisas destas que nos fazem dar mais valor à vida, ao mesmo tempo que conseguimos perceber que entre a vida plena e a morte, não vão mais que algumas fracções de segundo.
Só damos valor às coisas quando não as temos, e muitas vezes coisas insignificantes como comer sozinho ou efectuar a higiene pessoal de forma autónoma. Foram maus momentos mas que felizmente já passaram.

- Se dava valor à pesca e aos meus amigos; então... tudo isso ficou mais intenso. Quero viver, quero estar com os meus amigos, com a minha família e quero pescar. Isto basta-me para ser feliz (que o trabalho não falte é claro).

- Para testar se a recuperação estava ou não quase a 100%, pensei numa saída no "Makaira". Nestas coisas (e noutras) o Ernesto está sempre disponível para ajudar quem precisa e disse; temos que escolher um dia com bom mar....Falei com o João Maria... e tudo se viabilizou (2013/11/02).

- Mal cheguei à Marina e saí do meu carro (o do João ainda está a reparar), senti aquele cheiro a Mar, ouvi a algazarra do pessoal da MT que estava para sair. Sorri. Que saudades que tinha deste cheiro e deste som.... Tinha acabado de pescar um momento de felicidade.

- Em rumo para Sul da marina, era acompanhado pelo som do "Makaira", o Mar tranquilo a bater no casco, a conversa com o Ernesto... o cheiro da brisa marítima... estava a sentir-me bem; bem mesmo. Sem dores na coluna, sem qualquer má disposição... vamos a isto.

- Sardinha a postos, barco fundeado com a precisão habitual, demos inicio à acção de pesca por volta das 9h00. Magnifico. Será que a minha coluna vai aguentar? Pensava. Era  a minha preocupação, não queria estragar um dia de pesca aos meus companheiros (embora já tivessem avisados que podia acontecer).

Com o inicio da acção de pesca, começou o "rouba rouba", com a captura de um ou outro carapau, uma ou outra "Choupa" e um "Polvo" a rondar o Kilo até às 11h30. Hora que o mar de Sines me quis presentear com um "parguinho" que se mostra.


- Após a foto ao peixe (5,900Kg)  foi o retorno à actividade. Continuava a sentir-me bem e estava feliz... continuava feliz.
Quinze minutos (mais coisa menos coisa), novo ataque, conhecido, mas bastante mais pequeno. Era mais um parguinho que não teve direito a foto (500 ou 600Gr).

16h30 a minha coluna começava a acusar algum cansaço, e por isso decidi começar a arrumar o "estojo".
Os companheiros por solidariedade, acompanharam na tarefa, e regressámos à marina.

- Estava feliz. Pelo dia.Pelo peixe e sobretudo pelo meu regresso à pesca (houve alturas em que pensei que isso nunca mais iria acontecer).

Aos companheiros de jornada o meu obrigado.

Até à próxima

TóZé

quarta-feira, 5 de junho de 2013

* * * Há quanto Tempo * * *

- Há quanto tempo? Desde a última vez... em Fevereiro.

Devido a uma data de factores que se prenderam na indisponibilidade do grupo (por um ou outro motivo) ou por causas atmosféricas (ventos loucos e mau Mar), o certo é que se passaram quase 4 meses a empatar anzóis, verificar linhas, lubrificar carretos e a tentar
tirar o cheiro a mofo da cana (quase ia morrendo... a cana, já se vê) mas lá chegou o dia de apanhar ar. Aquele ar marítimo com aquele cheiro que certamente todos nós gostamos. Chegou o 1 de Junho (Dia da criança), com condições sofríveis de pesca; vento mais ou menos forte e a aumentar apartir das 13h00. Com estas previsões, decidiu-se ficar perto de terra. Sempre era preferível do que estar a fazer pesqueiro em mares mais fora e ao fim de pouco tempo, um lugar mais calmo teria que ser procurado para proporcionar condições mínimas de pesca.

- Foi um dia espectacular, de camaradagem, Ar, Mar, Sol, Vento, e alguns peixes.
Nenhuma "estrela" subiu a bordo que merece-se fotografia.

- Embora com uma mudança de pesqueiro por volta das 11h00, o roubo das iscas manteve-se, e a captura de peixe ficou-se por 5 "parguetes", varias choupas com tamanhos agradáveis, um ou outro "carapau branco", uma "Abrótea" e uma "Bica".

Valeu a sacudidela de ossos (que bem precisava) e o arejar da Alma.
Com um regresso por volta das 18h30, mas ainda com tempo para uma foto do grupo (menos o Nuno Mira que foi o fotografo).


Até à próxima que espero que seja em breve.

TóZé

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

* A Primeira de 2013 *

- Mais uma jornada de pesca com a equipa quase habitual (fomos privados da companhia do Nuno Mira, penso que devido a compromissos sociais), após uma procura desde o inicio do ano, mas que  por o estado do mar não se encontrar de feição ou por outro motivo qualquer, só nos foi possível obter esse prazer este 16 de Fevereiro de 2013.

- Com uma saída quase de madrugada (8h30) para um pesqueiro a rondar os 86 metros, e um inicio de acção de pesca (após fundeio exemplar executado pelo Ernesto (outra coisa não seria de esperar)) pelas 9 Horas.

- O inicio foi com o roubo de iscas, primeiro lentamente, depois a coisa foi-se intensificando, com a subida de peixe sem interesse (para nós é claro) de umas "Lixas", safios de pequena dimensão, uma ou outra andorinha do mar, até que por volta das 11 horas e até às 11h30, entraram a bordo do "Makaira" quatro pargos que se mostra:

Pouco tempo depois tirou outro (um pouco mais pequeno)
Depois




Logo a seguir foi a vez do João Maria



- Em meia hora (mais ou menos) fizemos a pesca dos vermelhinhos (15,xx) os quatro peixes, pouco passava dos 15 Kg.

- Ainda entrou um safio com 8,900Kg, mas como a ideia dos Pargos estava bem presente, e
o safio é um peixe difícil de tirar fotografia após ter sido capturado.... olha... ficou sem foto.
No entanto apresento uma como resumo da jornada.



Está bem composta a arca não está?

- Mas para além dos peixes, foi um dia de grande companheirismo, embora, sem as anedotas e as picardias entre o Nuno e o João Maria. Senti a falta.

- Eram quatros horas, o vento tinha-se tornado frio, estava mais que na hora de iniciar o regresso.

- Foi assim a minha primeira jornada de 2013.
Aos companheiros João Maria e Ernesto os meus agradecimentos

Até breve (penso eu)