domingo, 18 de março de 2012

* * * Pesca em Reflexão * * *

- Esta é uma entrada no Blogue, não para vos contar uma jornada de pesca, mas para reflectir sobre a não pesca.
Em Janeiro, eu e o João Maria, fizemos duas saídas, uma com o Ernesto Lima e outra com o Vitor (uma miséria). Em termos de capturas, ficámo-nos por uns sarguitos (poucos), uma ou outra abrótea e pouco mais.
Na última jornada (2012-03-10), eu, "abrilhantei" a jornada com 1 carpau (pouco maior que 20 cm); o João Maria, com uma dourada e dois ou três sargos (um deles de bom tamanho) e o Ernesto com 1 sargo veado, 1 ou dois sargos (pequenos) que se mostra:
O João e a Dourada

O Ernesto e o Sargo Veado

 
- Dá que pensar. Deixámos de saber pescar? Os resultados que obtiamos, eram provenientes da sorte? O Peixe desapareceu do Mar? Será por não ter chovido? Será da Lua? Será das temperaturas elevadas para a época do ano?
Pesqueiros com marcações fabulosas na sonda, mas quando passamos para acção de pesca... o peixe não ataca as iscas. A Sonda está avariada?

- Os relatos de outros companheiros, coincidem com a experiência que estamos a passar. O Peixe não come e as capturas não acontecem.

Os Pargos (dignos do nome) não entram (salvo um companheiro que num barco bem próximo do nosso capturou um com aproximadamente 7 Kg. Foi sorte?)

- Todas as jornadas têm sido pautadas por um tempo atmosférico magnifico. Desfrutámos por isso de excelentes dias no mar, mas... então e os peixes? Os pargos onde estão? Certamente que misturados com a água - não vejo outro sitio onde.

- Resta-nos por isso que a sonda esteja arranjada, a lua mude de fase, deixe de fazer calor e comece a chover, o peixe comece a comer e a sorte mude... enfim, resta nos esperar que tudo isto  se alter.

Vamos certamente continuar a insistir, a fazer o nosso trabalho (bem ou mal) em acção de pesca .

Vamos continuar e efectuar as nossas saídas sempre que possível , ficando à espera de melhores dias que tardam em aparecer.

- O que continua nas jornadas, é a amizade, que se não permanece igual, então está mais forte que nunca.

A todos os que tive o prazer de partilhar estes dias soalheiros, os nascer e por de sol, o meu obrigado.

TóZé