- Dia 19 de Novembro, foi dia de pesca.
As consultas frequentes ao Windguru, indicavam um vento fraco, vaga de 3 a 3,4 metros e um período de vaga entre os 14 e os 17 segundos. Belo. Belo mar para enjoar.
Foi isso que quase me aconteceu, por volta das 9 horas, ao ir dentro da cabine do "Makaira" buscar um sanduiche e um sumo... mal baixo a cabeça... é pá... uma má disposição terrível (é verdade que a coisa já se estava a fazer sentir). Pensei... é hoje que a coisa se dá.
Fui comendo e bebendo o sumo (com gás), começaram então a aparecer uns "arrotos", a má disposição começou a querer abandonar o corpo, ao mesmo tempo que chegava uma vontade enorme de pescar. Antes isso. Tinha tomado o comprimido do enjoo como faço sempre. A noite até tinha sido bem dormida. Não houve copos, nem garrafas, nem nada disso. Foi um comportamento exemplar. Terá sido do pastel de Nata? Não sei. Já passou e pronto.
- A pesca foi dura. Devido ao estado do mar que vos apresentei anteriormente, a ferragem do peixe tornava-se difícil. O Peixe consegue comer sem que o pescador perceba que o está a fazer ( com outros mares também isso acontece (peixe pequeno)). Mas neste dia estava ainda mais difícil. A adicionar a esta vaga, o "Makaira" decidiu efectuar uns "piões", comandado certamente pela direcção desta que alterava, ou pelo sr. vento, que aparecia a dar um ar da sua graça de vez em quando. Este "baile" quer em cima quer em baixo, proporcionou magníficos "arrochanços" e o consequente abandono de material no reino de Neptuno.
Eu tinha dito ao Ernesto no inicio da jornada, enquanto estávamos a preparar as canas, que a ponteira de amortecimento da minha, devia de ser trocada, ao que ele me respondeu " estás à espera de quê?". Talvez ainda aguente, disse eu.
Durante um desses "arrochanços"... foi-se. Foi um arrochanço, mas podia ter sido um peixe bom. Certamente que teria acontecido o mesmo. Ficou a lição: "Se pensamos ou desconfiamos que algum material não está em condições, então devemos actuar imediatamente de forma a que fique operacional. Este comportamento pode ser a diferença entre a captura ou não de um grande exemplar". Espero ter aprendido.
- O Resultado do nosso trabalho resumiu-se a: 8 Pargos, 7 Douradas, 3 Abroteas, 2 Besugos, 2 Fanecas, 1 Safia, 1 Coupa (Podem ver o desespero para guardar este tipo de peixe; não tenho nada contra as fanecas, não tenho nada contra as safias, não tenho nada contra as choupas, mas comparados com os "lutadores" pargos e douradas,... enfim, é a crise).
Nenhum dos exemplares capturados foi merecedor de foto. Peixes a rondar o kilo e alguns nem isso.
Fica a foto do resumo desta dura jornada que demos por terminada por volta das 16h00, mas que valeu muito a pena. A companhia do mar, do João Maria, do Ernesto e do Makaira, são fantásticas.
Por mais estes bons momentos passados na minha vida, ficam os agradecimentos aos amigos.
Boas Pescas
TóZé
terça-feira, 22 de novembro de 2011
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5 comentários:
Olá Tozé Bolicha
já vi que tiveste quase a chamar o gregorio , e ja vi que o tableau de peche não foi mau , capturaste uma nova esécie de peixe a Coupa .
eu errei um javali nesse dia , que devia ser primo de um boi -
um abraço Nuno
Olá Nuno
É verdade, nunca estive tão próximo de enviar a "carga" para o Reino de Neptuno.
Foi pena não teres ido, mas a vida é assim,... feita de opções.
Grato pelo comentário
Toze
Viva Tózé!
Pois é... nestes dias, para além de muito se pôr à prova, até uns peixes sem grande porte podem ter significado.
Abraço
Ernesto
Olá Ernesto
Estás com uma foto toda bonita (lol).
Foi difícil pá... tivemos que recorrer aos "joaquimzinhos" para aumentar o nº de capturas.
Obrigado pelo comentário
Toze
ate ja fiquei com agua na boca.......abraço O encantador de robalos http://pescavpa.blogspot.pt/2012/03/robalos-gigantes-ao-spinning.html..
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