Olá Pessoal
- Dia 22 de outubro foi um dia feliz. Foi dia de pesca. Começou com a instabilidade das condições atmosféricas, e consequentes consultas do windguru, para tentar saber como ia estar o estado do mar, para este dia. A consulta que se fazia agora, após 12 horas (WindGuru Gratuito), já não era bem a mesma coisa, se por uma consulta dava para sair, a seguinte dizia que devíamos de ficar em casa a tratar do material. Foi neste estado de certeza que ficámos até às 20.20 de sexta-feira, hora em que confirmei com o Ernesto a jornada de Sábado 22.
- Inicio sem pressas como sempre.... passagem pela pastelaria, para.... isso mesmo .... o pastelinho de nata e um cafezinho...... hummm... estavam mesmo bons.
-Inicio da ação de pesca por volta das 9h30 num pesqueiro próximo de terra. Os relatos dos dias anteriores, não nos davam boas perspectivas. Eram até mesmo desanimadoras.... durante a última semana não se estava a apanhar peixe, não era o relato de um ou outro companheiro, mas de todos, correram pesqueiros de norte, de sul.... os resultados foram sempre os mesmos, peixe pouco.... muito pouco.
- O mar estava "manso", o vento na casa dos 16 a 18 Km por hora, o que facilitou a colocação do "Makaira" em cima do pesqueiro selecionado pelo Ernesto.
- Bastou-nos uma hora para confirmar que os relatos dos companheiros pescadores da última semana, estavam correctos. O Peixe atacava a isca, mas... a medo e mesmo assim de forma irregular.
Os sinais estavam dados, havia que mudar. Após telefonema do Ernesto para um companheiro, que andava por mares um pouco mais fora, decidiu mudar.
- Um pesqueiro na casa dos 52 metros e com mais 20 que o anterior; estava apresentado o nosso novo local de trabalho. Sim.... local de trabalho.... e com ordenado mínimo... ou nem isso.
- A Jornada que durou até às 15h00, (mais ou menos), pautou-se por 6 Douradas e um parguete- Uma do João Maria (Que iniciou a jornada com um peixe .... mas um grande peixe, que acabou por entocar... seria um Mero? Talvez..... continua no mar com um piercing) e 2 para mim, tendo a maior 1,690Kg (para verem a miséria) que se mostra.
O Nuno Mira lutou com uma moreia até à beira do barco mas.... soltou-se, deixando o pescador triste e com uma ponteira partida. O mesmo me aconteceu a mim, (só que consegui não partir a ponteira ) com um animal exatamente igual. Até penso que seria o mesmo. Os restantes exemplares, ou seja 1 parguete e 3 douradas a pertencerem ao Ernesto, mas com tamanhos pequenos (1Kg por aí). Apesar de ter registado uma luta forte, com um peixe que não quiz colaborar... soltou-se o malvado. Ficou a adrenalina do momento.
- O Mar estava a mandar-nos embora. A ficar com a vaga maior, o vento a crescer, estava na hora de rumar ao porto.
Iniciou-se o regresso na velocidade adequada ao mar, enquanto os "trabalhadores" retemperavam o estômago com o resto do lanche.
Na marina estava um fim de tarde magnifico, entre o carregar do estojo para o passadiço, e as picardias do João e do Nuno, ainda houve tempo para entregar às gaivotas e aos peixes (que sempre andam pela marina) o resto do isco. Foi uma festa. Elas faziam uma algazarra, eles.... mudos, lutavam entre sim por um lanche ajantarado.
- Foi com desejo de ficar que me despedi do amigo Ernesto, mas a jornada tinha terminado. Não foi uma pesca de arca cheia, mas foi um dia bem passado, na companhia de amigos com uma paixão idêntica à minha... A Pesca.
Até à próxima .
P.S - Tentativa de cumprir o novo acordo ortográfico, será que consegui?
TóZé.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
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