- Olá pessoal
- Bem vindos a mais uma jornada miserável de pesca embarcada.
Apesar da excelente companhia (a habitual: Ernesto, Nuno Mira, João Maria e eu), os peixes..., ai os peixes...
- Saida por volta das 8h00 (não é por muito madrugar que amanhece mais cedo) à procura de pesqueiros mais fora. Os relatos do Ernesto do dia anterior não eram animadores, mas como sabem, um dia o pesqueiro é bom e no dia seguinte... olha... não deu nada. Pois é!! mas o inverso também é verdade, por isso, casco do barco em cima das ondas (poucas e pequenas) e vamos a eles.
- A festa estava marcada, os dançarinos totalmente disponiveis, mas os músicos!!!! num salão com 80 metros (mais coisa menos coisa), dançava a sardinha, mas os peixes faziam o baile no fundo. Dançavam, tomavam uns aperitivos, mas dançar no salão da popa!!! nada.
Apenas alguns criados de mesa (bogas e mais bogas), um safio merdoso, uma ou duas lixas, e uma boa dourada do Nuno que se mostra (Foto) mas magrinha.
- Não tivemos outro remédio que não fosse, procurar novo salão de baile.
O Ernesto levou-nos então para um mais próximo de terra, mas... porra, os músicos eram os mesmos, e por isso o baile decorreu de forma idêntica.
- Entrou um parguete recebido a bordo do Makaira pelo João Maria,
um safio de 2,?? recebido pelo Nuno e um sargo de 2 doses que não tiveram direito a foto
e mais uns peixes dignos (com todo o respeito) de MT.
- Depois a risada da jornada, quando o menino Mira decidiu descrever a técnica aplicada para tirar o safio,mas.... é pá... já era demais, muito trabalho, pouco peixe e.... MELGAS a bordo.... NÃO disse eu.
Não estou interessado em ouvir esse teu relato. Risos (João e Ernesto), entretanto aparece na cana do Ernesto emprestada ao Nuno a ponteira meio partida. Mais uma onda de boa disposição e comentários variados (3 canas já partidas este ano + 1 ponteira=3,5 canas partidas) que me estou a suster de vos contar, mas... foi engraçado.
- Como o trabalho não tinha sido produtivo, vá de fazer horas extra, na tentativa de salvar a honra do convento, mas... nada. Definitivamente não havia nada a fazer.
- Na pesca não há certezas, não há lógica (penso eu), há isso sim, vontade de pescar, conhecimentos que foram adquiridos e que tentamos aplicar à situação presente, umas vezes corre bem outras nem por isso.
- Foi isso que se passou dia 16-04-2011.
Trabalhámos até perto das 18h00, chegar ao porto e arrumar as coisas mais uma paragem técnica numa pastelaria ao pé do mercado de Sines para beber um café (tem uns pasteis de nata fabulosos), saída para Évora às 19h30 e chegada a casa 22h??.
- Um regresso em harmonia, com as geleiras cheias de gelo e aroma a peixe (talvez de outras jornadas), com o corpo cansado mas, com a cabeça limpa e arejada.
A todos os companheiros da jornada o meu bem hajam.
- Até à próxima
quarta-feira, 20 de abril de 2011
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3 comentários:
Viva TóZé!
Aquilo de facto, em termos de capturas, foi mau... direi mesmo: francamente mau!
Ainda bem que tem uns pastelinhos de nata lá por Sines! Eheheheh
Abraço
AO Meu amigo
EX TóZé das Bifinas e agora intitulado o Tó Zé BOLIXA - BO (BOGAS ) e LIXA (pata roxas ou lixas ) o melhor pescador de bogas de Sines e alentejo . Gostei tanto da entrada como do nosso dia de pesca , mas o amigo 3,5 mostrou como é pescar os maiores exemplares e um deles não deu gatilho e deixou um ar de sua graça , afinal enganei-me em relação a tua veia de escritor , esta entrada teve muita BOGA
grande abraço do parte canas , o melhor pescador de douradas e seus primos ,EHEHEHEH AHAHAHAH , foda-se já me engasgei - deve-ser do cheiro a peixe nas mãos . O sargo Veado que me calhou em sorte a um mês atrás esta macnifico no forno.
Ao Ernesto
- Obrigado companheiro, pelo dia de pesca e pelo comentário.
Realmente os pastéis são mágnificos.
Ao Nuno
- Meu amigo, presunção e água benta cada um toma a quantidade que quer.
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